Toda tragédia como a de Santa Maria (RS), com até aqui mais de 245
mortos na Boate Kiss, é sucedida de análises que mostram erros em cadeia
que poderiam evitar muitos óbitos. A causa primeira do desastre foi a
falta de noção de alguém que resolveu soltar um sinalizador num ambiente
fechado, e que pode ter incendiado a proteção acústica, que deveria ser
de material anti-inflamável, e não propagar gases que devem ter sido os
responsáveis pela intoxicação que matou a maioria.
Quando as pessoas tiveram a percepção do risco e buscaram sair, encontraram bloqueios na porta de emergência e não encontraram brigada de incêndio para auxiliar no escoamento. Os relatos falam também que houve tentativa dos seguranças para impedir a saída, certamente por ordens de proprietários para evitar a saída sem pagamento de despesas. Além disso há informações de que havia mais gente que a capacidade permitida.
Vidas principalmente de jovens, certamente atingindo o meio universitário e militar (base aérea), ceifadas por falhas humanas em sequência. A segunda maior tragédia em incêndio na história do Brasil, já repercutindo pelo mundo. Uma quantidade de mortos normalmente vista em acidentes aéreos. A presidente Dilma deixou os compromissos no Chile e se dirige ao local para prestar solidariedade.
Na base de tudo está a ganância, que só aparece quando algo dá errado. Todos os dias barcos lotados muito acima da capacidade andam pelos nossos rios, mas só quando um afunda matando muita gente é que há alguma comoção. Prédios têm estruturas deformadas para atender a interesses de valorização todo dia, mas somente quando há uma tragédia como a do Rio há um ano é que todo mundo percebe que há muitos erros fatais já cometidos aguardando novas tragédias.
No caso de boates, há um padrão que torna todas potenciais matadouros. As portas são extremamente restritas, visando a segurança patrimonial, ou seja, que as pessoas entrem por um brete e somente saiam mediante rigorosa verificação de pagamento de despesas. As portas de emergência, exigidas pelo Corpo de Bombeiros, até podem existir, mas certamente terão cadeados para evitar que alguém as abra para permitir a entrada de penetras ou saída sem pagar. Seguranças recebem ordens para não deixar ninguém sair sem pagar as comandas, não importam as consequências.
Agora é a comoção seguida de medidas paliativas até que novas tragédias tragam á tona. A busca de culpados se perde em importância diante do choque da tragédia. E da eventual sobrevivência do imbecil que soltou o rojão, que levará a culpa por toda a sucessão de erros.
Quando as pessoas tiveram a percepção do risco e buscaram sair, encontraram bloqueios na porta de emergência e não encontraram brigada de incêndio para auxiliar no escoamento. Os relatos falam também que houve tentativa dos seguranças para impedir a saída, certamente por ordens de proprietários para evitar a saída sem pagamento de despesas. Além disso há informações de que havia mais gente que a capacidade permitida.
Vidas principalmente de jovens, certamente atingindo o meio universitário e militar (base aérea), ceifadas por falhas humanas em sequência. A segunda maior tragédia em incêndio na história do Brasil, já repercutindo pelo mundo. Uma quantidade de mortos normalmente vista em acidentes aéreos. A presidente Dilma deixou os compromissos no Chile e se dirige ao local para prestar solidariedade.
Na base de tudo está a ganância, que só aparece quando algo dá errado. Todos os dias barcos lotados muito acima da capacidade andam pelos nossos rios, mas só quando um afunda matando muita gente é que há alguma comoção. Prédios têm estruturas deformadas para atender a interesses de valorização todo dia, mas somente quando há uma tragédia como a do Rio há um ano é que todo mundo percebe que há muitos erros fatais já cometidos aguardando novas tragédias.
No caso de boates, há um padrão que torna todas potenciais matadouros. As portas são extremamente restritas, visando a segurança patrimonial, ou seja, que as pessoas entrem por um brete e somente saiam mediante rigorosa verificação de pagamento de despesas. As portas de emergência, exigidas pelo Corpo de Bombeiros, até podem existir, mas certamente terão cadeados para evitar que alguém as abra para permitir a entrada de penetras ou saída sem pagar. Seguranças recebem ordens para não deixar ninguém sair sem pagar as comandas, não importam as consequências.
Agora é a comoção seguida de medidas paliativas até que novas tragédias tragam á tona. A busca de culpados se perde em importância diante do choque da tragédia. E da eventual sobrevivência do imbecil que soltou o rojão, que levará a culpa por toda a sucessão de erros.
VIA: http://blogdobranquinho.blogspot.com.br/2013/01/boate-kiss-sucessao-de-erros-acaba-em.html