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Do ponto de vista da mídia, Wellington venceu. Dois dias como assunto quase único na mídia, planejamento perfeito (carta, lençol, armas com carregador rápido, muita munição, oportunidade de festa na escola para enganar o porteiro, suicídio previsto). Teve um "gran finale" para uma vida medíocre. Não disse por que matou, mas personalizou a própria morte, para ser lembrado no futuro, bem ou mal. Quis ser o pioneiro nesse tipo de ação espetacular, que pode abrir o caminho para outros loucos fazerem o mesmo. Pediu no final o perdão divino, através da caridade de alguém que ore por ele. Pensou em tudo, menos que deixaria um rastro de preconceitos pela interpretação do seu ato insano.
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