25 de fev. de 2010

"A Justiça é cega...Mas a injustiça não!!!"


Não é difícil perceber que há um grande desequilíbrio e que as coisas não estão bem. Eu sei disso, mas acho que pra mim, isso afeta meu lar, se eu parar pra pensar nesse momento, porque está acontecendo agora mesmo! No mesmo instante que você tem uma geração que se diverte a reality shows na TV, que pra ser honesta, de real não tem nada! Enquanto isso uma criança está sendo prostituída a portas fechadas, tendo sua inocência roubada! Não é justo que nós possamos consumir

qualquer oferta material a nossa frente, enquanto o órfão e a viuva são excluídos que qualquer dignidade de vida, porque eles são vitimas de um conflito que simplesmente não é deles! Não é justo que uma geração esteja aumentando seu quadro de obesidade, enquanto que diariamente 30 milhões de pessoas morrem por falta do que comer! Não é justo, que não vejamos problemas em pagar 3 ou 4 reais reais por uma água de torneira filtrada em uma garrafa com o rótulo bacana, enquanto existem comunidades inteiras que sofrem com doenças, porque a unica água que ele têm acesso é parada e poluída! Não é

justo que podemos cantar, dançar e pular em liberdade, ao mesmo tempo que os

escravos permanecem cativos, fora de nossas vidas, fora de nossos pensamentos! Não é justo que podemos sentar e assistir o noticiário da noite no conforto de nossas salas, e sentir pena daqueles que sofrem por causa de uma tempestade, um terremoto ou uma enchente, e simplesmente sentir pena dessas pessoas, e então mudamos de canal pra assistir uma novela. É justo passar por um sem-teto e não lhe darmos nada com a desculpa de que ele irá gastar tudo com bebida ou cigarros ou mandá-lo levantar e arrumar um emprego? Quem somos nós para julgar o alcoólatra ou a prostituta, o viciado ou o criminoso como se fôssemos melhores que eles? Quem somos nós para esquecer o injustiçado, ou o oprimido ou o marginalizado, enquanto corremos atrás de nossos próprios sonhos? Nós vemos esse desequilíbrio e pensamos: "Cara, isso não tá certo! Isso não é justo!" Mas permanecemos alheios a tudo isso, porque, para nós, fazer alguma coisa nos trará algum custo. E é assim que tudo termina. Então talvez seja justo afimar que quando ignoramos a prostituição infantil, estamos na realidade emprestando nossa mão para seu abuso! Quando ignoramos o órfão ou a viúva em seus sofrimentos, estamos acrescentando-lhes dores! Quando ignoramos o escravo que permanece cativo, somos nós que estamos escravizando! Quando nós nos esquecemos do refugiado, somos nós que o desabrigamos! Quando decidimos não ajudar o pobre e o necessitado, estamos roubando-lhes! Talvez a única coisa justa a dizer, é que quando esquecemos o que os mandamentos dizem sobre isso, estamos abandonando OS NOSSOS!

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